Sobre Nós

"Um edíficio sustentável" - Desenvolvimento Sustentável: um slogan? Não. Uma necessidade.

Desde a Revolução Industrial (meados do século XVIII), e especialmente desde o final da Segunda Guerra Mundial, a maioria da população dos países desenvolvidos melhorou de forma espectacular a sua qualidade de vida. Temos segurança alimentar, acesso relativamente facilitado à medicina e aos cuidados de saúde, à habitação, à água, à energia, ao ensino, …

Entretanto, a população mundial não pára de crescer e todos partilhamos o mesmo sonho de desenvolvimento, alicerçado no actual paradigma de crescimento económico. Será esta via sustentável?

É considerado, que já ultrapassamos as fronteiras do domínio de segurança da humanidade no que respeita à perda de biodiversidade, às alterações climáticas antropogénicas e ao ciclo do Azoto.

Em simultâneo surgem promessas/propostas de resolução da crescente degradação do ambiente e escassez de recursos naturais com a ciência e inovação tecnológica. Estamos cada vez mais conscientes, sobretudo nos países desenvolvidos, da necessidade de caminhar para um desenvolvimento sustentável. Enquanto cidadãos do século XXI e alunos de um curso de Ciências e Tecnologias estaríamos em condições de abraçar um projecto de um edifício capaz de produzir toda a energia que consome. Como dizia Mies van der Roche, “a arquitectura é o desejo de uma época traduzido em espaço”. Numa altura em, que a sustentabilidade está no topo das prioridades, a arquitectura empenha-se em fazer aquilo, que no fundo, sempre fez: utilizar os recursos disponíveis para criar espaços habitáveis. Este seria um tema relacionado com as áreas de interesse pessoal e vocacional dos elementos do grupo.

Desde cedo, nos preocupamos com a viabilidade do projecto que tínhamos em mente pelo que procuramos resposta a tal dúvida junto de professores, arquitectos e outros especialistas. Os quais nos incentivaram vivamente a empenharmo-nos na sua execução pois, viável seria, contudo, não teríamos “um minuto de descanso”. Depois da recolha de alguma informação verificámos que neste início do século XXI, as mais avançadas tecnologias permitem, á construção, tornar realidade planos que, até agora, não passavam de efabulações das cabeças mais criativas; acreditamos, desde logo, que sem perder a criatividade poderíamos produzir um edifício real, verdadeiro, isto em termos de aplicabilidade das ideias.

O objectivo será, através da apresentação de um projecto computacional de um edifício sustentável dar a conhecer uma série de, nem sempre inovadoras, tecnologias que promovem a exploração de áreas ou o uso de recursos planetários (naturais ou não) de forma a prejudicar o menos possível o equilíbrio entre o meio ambiente, as comunidades humanas e toda a biosfera que dele dependem para existir, como exemplos temos a iluminação que recorre a lâmpadas LED, betão que absorve dióxido de carbono e sem esquecer os, já famosos, painéis solares ou turbinas eólicas, sendo estes alguns dos sistemas estruturantes.

Todos nós sabemos, contudo, a tendência para pensar que basta colocar um painel solar no telhado para termos o problema da destruição ambiental global resolvido. É necessária uma mudança cultural, é necessário levar as pessoas a incorporar/adoptar certas atitudes básicas que podem fazer a diferença. Fomos, assim, motivados a encontrar uma forma de consciencializar as populações para tal necessidade pelo que, através da arquitectura, em especial através de construção de um edifício, moderno e que recorre a algumas das mais recentes tecnologias seria a forma ideal de chamar a atenção, não só da comunidade escolar, mas também da população em geral. Sensibilizar e despertar consciências seria pois o nosso objectivo determinante. Por outro lado, desejamos ainda passar a mensagem, e no ano em que se realizará a conferência agendada para 7 a 18 de Dezembro em Copenhaga, que não haverá crescimento que dure sem práticas de sustentabilidade. Deste modo, pretendíamos, nós, ter uma cota parte da responsabilidade na transmissão da ideia de que é imperativo repensar a forma como vivemos, concretizando, com boas práticas, a defesa do planeta Terra.    

  

 

 

 

 

 

Ana Silva

Humberto Silva

Jorge Lopes

Jessica Lucas

Pedro Silva